Quem sou eu?

Olá! Pra quem não me conhece, meu nome é Luana Lott.

Eu me formei em Engenharia de Produção em 2015. Era um ano difícil para os recém formados em engenharia no Brasil. Eu havia acabado de voltar de um intercâmbio nos Estados Unidos, então toda a situação foi um choque, se comparada à abundância que eu havia me acostumado no país norte-americano. Não consegui arrumar emprego na minha área. Pela primeira vez, me vi “obrigada” a viver de freelances, seja dando aulas particulares avulsas, seja trabalhando em restaurantes.

Em 2016 eu resolvi fazer um mestrado na área de inovação, numa tentativa de voltar a estar em contato com a minha área de formação. Nessa época, consegui uma posição como bolsista em uma renomada escola de negócios, e todos ao meu redor diziam e esperavam que eu fizesse doutorado. Mas a verdade é que a vida acadêmica nunca me deixou totalmente satisfeita. Eu seguia um caminho que os outros achavam que era o melhor pra mim, mas que no meu íntimo me deixava ansiosa e inquieta, pois não era o que eu queria.

Em 2018, decidi que sairia da minha posição de bolsista e que precisava de um tempo só para mim. O problema foi que essa decisão veio acompanhada da realidade: eu ainda precisava de dinheiro para pagar minhas contas, que não eram muitas, mas que demandavam uma fonte de renda.

2019 foi um ano muito importante. Eu passei a maior parte do ano desempregada, rodando como motorista de aplicativo, trabalhando em lojas e restaurantes e dando aulas particulares de matemática. De todas essas atividades, a que mais gostei foi a de motorista, principalmente pela autonomia que ela me dava. Também foi o ano em que conheci e me apaixonei pelo mercado financeiro, e o mais importante: foi o ano em que eu percebi que não havia nada de errado em sonhar com um futuro financeiro melhor para mim mesma. Essa foi a mudança de pensamento mais importante da minha vida. Enquanto eu esperava as corridas de aplicativo eu lia livros de finanças e assistia a vídeos, qualquer coisa que me ajudasse a mudar minha situação financeira. O melhor disso tudo é que eu entendi que a solução estava toda ao meu alcance.

Essa sementinha plantada em 2019 veio a dar frutos em 2020. Determinada a fazer algo para mudar minha situação, decidi começar uma nova graduação em contabilidade, pois queria trabalhar com finanças. Fiz as contas e percebi que para entrar no mercado de trabalho eu deveria ganhar experiência, e no momento a única maneira de ganhar experiência seria por meio de uma primeira oportunidade de trabalho , ou seja, um estágio.

Entre agosto e setembro de 2020, eu mandava currículos todos os dias, praticamente o dia inteiro. Eu estava determinada a conseguir uma vaga de estágio. Fui chamada para três entrevistas – sendo que em uma delas, a moça disse para eu já levar minha carteira de trabalho. Mas acabei sendo chamada para a vaga que pagava mais, em um cargo acima de estágio: fui contratada como analista de alianças estratégicas, ganhando muito mais do que eu imaginava ganhar.

Fiquei nesse emprego até receber uma oportunidade de trabalhar em uma grande empresa de consultoria, na área de inovação, e ganhar praticamente o dobro. Estou nessa empresa há quase 2 anos, fui promovida em 2021 (o que fez meu salário quase dobrar novamente) e hoje tenho a oportunidade de fazer a diferença em teses inovadoras com diversos clientes e parceiros, tanto nacionais quanto internacionais.

No final de 2022, comecei a me lembrar que eu sempre quis empreender de alguma forma. Ajudar a atividade empreendedora e contribuir para o crescimento das pessoas e da economia é algo que sempre me atraiu. Quando formei, eu tinha muita vontade de ajudar as pessoas a começarem seu próprio negócio. Mas me faltava principalmente a confiança e a coragem para começar.

Resolvi então lançar o Autonomia Financeira, me propondo a ajudar as pessoas que estão passando pelos mesmos desafios que passei. Arregacei as mangas e decidi que 2023 seria o ano em que eu finalmente ia tornar meu sonho realidade. Hoje, só com esse projeto paralelo, já faço mais do que eu fazia como motorista lá em 2019. Com todos os meus rendimentos somados, faço aproximadamente 12 vezes o que eu fazia em 2020, tudo isso em 2 anos.

Espero que tenha gostado da minha história! Se você sente que quer mudar suas perspectivas em relação a dinheiro em 2023, não deixa de comentar ou me chamar para um bate papo – vou adorar saber mais.

Por que Autonomia Financeira?

Por https://unsplash.com/@mathieustern

Eu sempre quis ser rica, mas por muito tempo eu escondi ou fugi desse desejo.

Na sociedade em que vivemos, especialmente a mineira, onde cresci, o desejo de ter dinheiro é normalmente visto com maus olhos. Eu tinha conceitos internalizados que me impediram de crescer e alcançar meus sonhos e objetivos simplesmente porque eu achava que ter uma vida financeira boa era algo inerentemente ruim. Mas isso bate de frente com o meu conceito de autonomia, e em última análise, com meu conceito de vida.

Todos nós merecemos ter autonomia. O conceito me veio com a ajuda da minha primeira mentorada, um dos meus maiores motivos de orgulho, ao discutirmos as possibilidades de nomes para meu negócio. Autonomia, para mim, é cada pessoa poder dar o melhor de si, à sua maneira, conseguindo circular pelo mundo e vivendo a vida que quer. Dar o nosso melhor geralmente envolve termos dinheiro para tal. Até porque dar o melhor geralmente envolve dar condições de vida melhores pras pessoas que amamos.

Ao longo dos últimos quatro anos, minha vida mudou completamente. Consegui trabalhar na minha área de formação, e nesse caminho consegui puxar várias pessoas comigo. Hoje faço aproximadamente de dez a doze vezes o que eu fazia (e não, não tenho vergonha de compartilhar isso) e eu atribuo essa mudança de vida a uma mudança de pensamento.

A ideia de criar a Autonomia Financeira veio da necessidade de compartilhar esses pensamentos com todos que desejam o mesmo para si.

Se você quer saber mais sobre como funcionam as mentorias, me siga aqui: @autonomia.fin, ou me chama no whatsapp e vamos conversar.