Como cobrar o preço correto?

Um dos maiores desafios que passamos quando desejamos empreender é cobrar o preço correto pelos nossos serviços e produtos.

Como empreendedora, eu não fui uma exceção. Quando comecei, minha tendência era buscar clientes gratuitos com o objetivo de ganhar experiência, visibilidade, confiança, ou até mesmo conquistar os clientes pela oferta gratuita, com a esperança de que as pessoas me pagassem um dia. Eu tinha uma tendência também de buscar modelos baseados no resultado, ou seja, que eu fosse remunerada somente se o cliente tivesse resultados.

No entanto, essas tentativas provavelmente vinham de uma insegurança de estar desacreditada do meu negócio. E eu estava esquecendo um ponto fundamental, que é: a troca financeira é o que vai proporcionar o sucesso do negócio. É uma condição para que a transformação aconteça.

E isso vale para todos os negócios.

A troca financeira permite que as partes envolvidas se comprometam, cobrem uma da outra em termos de resultado, e o melhor, que elas pensem no dinheiro trocado como um investimento. Afinal, se uma pessoa está te pagando, é porque ela acredita que o valor que ela terá é no mínimo equivalente ao valor financeiro – mas vamos combinar que você provavelmente está dando pra ela mais do que ela te paga, e essa é a direção que você deve seguir: sempre dar aos seus clientes mais do que eles te pagam.

Dito tudo isso, separei três dicas para que você possa trabalhar o receio de começar a cobrar um valor justo pelas suas ofertas.

1. Não cobrar é um desserviço pra você e pro seu cliente… e para o mundo

Essa ideia é autoexplicativa. Clientes levam mais a sério quando precisam incorrer em custos. E isso é aplicável a qualquer coisa, até mesmo terapias alternativas ou holísticas – inclusive, principalmente nesses casos, não há nada de errado em cobrar.

A princípio a ideia de não cobrar parece ser muito nobre, mas é um desserviço, pois a mensagem que você está passando é a de que o seu cliente não conseguiria dar o melhor de si para te remunerar.

2. Você merece ser remunerado, só pelo fato de ter feito o trabalho

Aqui está um ponto importante, mas que pode te ajudar.

Você provavelmente investiu muito tempo, dinheiro, energia e recursos para conseguir ofertar o que está ofertando. Seja em cursos, capacitações, ou adquirindo a experiência necessária. Então, independente do resultado para o seu cliente (e sim, podem ocorrer ocasiões em que seu cliente não terá os resultados esperados), você merece ser remunerado mesmo assim.

Essa ideia pode ser um pouco contra intuitiva, pois muito da nossa cultura em relação a dinheiro prega que não somos merecedores. Mas acredite, você merece, todos nós merecemos ser remunerados pelo nosso trabalho. De maneira mais “filosófica”, se nós ajudamos o mundo a ir para a frente, nós merecemos retorno por isso.

3. Se você ainda não consegue cobrar, faça um plano e procure evoluir

Se você ainda tem dificuldades para começar a cobrar, você pode começar ofertando gratuitamente ou cobrando um valor abaixo do ideal (eu mesma fiz as duas coisas). Ou um outro tipo de abstração, que é cobrar o valor inteiro por um número maior de sessões ou produtos. A ideia dessa última proposta é você se acostumar a comunicar um certo valor financeiro ao seu cliente.

Mas o ideal é ter uma meta, por exemplo: depois de 3 clientes, passarei a cobrar meu valor ideal. E nunca se esquecer dessa meta, não tirar a ideia de progresso da cabeça.

Acredite, você consegue e você merece!

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